A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) considerou que o concurso de colocação deste ano, que arranca sexta-feira, será «o maior despedimento de sempre de professores», estimando em cerca de 20 mil o número de lugares a extinguir.
Em conferência de imprensa em Lisboa, o secretário-geral da Fenprof começou por dizer que «das 20600 vagas» existentes, espera-se que 18000 sejam ocupadas por quadros de zona pedagógica e 2600 «para contratados entrarem nos quadros».
«Ainda que assim fosse - e não vai ser assim - cerca de 15000 professores dos quadros de zona pedagógica ficarão de fora, porque são cerca de 33000», acrescentou.
A Fenprof calcula também que existam perto de 5000 vagas negativas, ou seja, lugares que depois do concurso vão ser extintos, porque os professores que os ocupavam não tinham horário.
Mário Nogueira explicou que se por exemplo um professor sair «por transferência para uma vaga positiva», aquela vaga negativa «é extinta».
O representante sindical disse ainda que a Fenprof vai estar atenta à contratação directa de docentes por parte de 59 escolas em zonas de intervenção prioritária, um processo que entra em vigor este ano.
«Cada escola que definir critérios à margem daqueles que estão na lei» terá sempre de negociar com os sindicatos, frisou.
bem feito!
Há 8 anos
1 comentário:
Não posso deixar de referir os professores que vão acabar a profissionalização em Maio deste ano, colocados pelo ME para ingressarem na carreira e que ficam assim impossibilitados de concorrer. Foram mais uns euritos que o estado gastou para nada. Mas já estamos habituados.
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