sexta-feira, 11 de abril de 2008

Esta Avaliação Feneceu, Podemos Fazer Outra, Mas Agora A Sério?

No jornal Público esquematiza-se hoje tudo o que mudou desde o que apareceu regulamentado no 2/2008 e o que agora o ME já «oferece» para os sindicatos aceitarem.

E ouvem-se os politólogos de serviço sobre a matéria. Quase todos sensatos, até aqueles que fazem da sensatez modo de vida, como António Costa Pinto, naturalmente incapaz de discordar seja do que for que aflija alguém.

É chato advogar em causa própria por isso não é bonito linkar para a altura (há um mês, talvez) em que escrevi que este modelo de avaliação, para todos os efeitos, estava defunto e só avançaria nas escolas que assim o entendessem mesmo, com a devida colaboração da maioria dos docentes.

A partir do momento em que o primeiro prazo foi «flexibilizado» e o ME se declarou incapaz de fazer a sua parte no processo - colocar a IGE a avaliar os Cordenadores-avaliadores - o 2/2008 passou a entrar noum limbo da ficção legislativa que em Portugal é algo muito povoado, mesmo quando os responsáveis não oa dmitem.

A bem de todos, seria útil que tudo isto fosse reformulado de uma vez por todas, porque já percebemos, todos perceberam, que nada está a ser cumprido como determinado na larguíssima maioria das escolas, com o apoio explícito do ME, via método simplificado e «confortável», o tal «sem stresses».

Agora, mesmo bonito seria deixarmos de fingir e passarmos a trabalhar num modelo de avaliação dos docentes a sério, mesmo que seja a «doer». Mas transparente, leve e exequível.

Eu já espalhei por aí algumas ideias - pouco populistas, sei - mas há quem, com muito maior responsabilidade, tenha obrigações acrescidas nessa matéria.

http://educar.wordpress.com/2008/04/11/o-estado-da-educacao-3-esta-avaliacao-feneceu-podemos-fazer-outra-mas-agora-a-serio/

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