quarta-feira, 16 de abril de 2008

Manuel Soares apela à Plataforma para não assinar e indica as razões


Por favor, não falem em vitória, muito menos em "grande" vitória. Digam apenas que foi uma forma de evitar injustiças imediatas para os contratados e uma oportunidade para os sindicatos voltarem a ser considerados parceiros num processo negocial. É sabido que a ministra tinha escorraçado os sindicatos dos processos negociais. Mandava os secretários de estado ouvi-los mas não ligava nada às proposas dos sindicatos. Criou até outros interlocutores, mais dóceis e na sua dependência hierárquica e funcional: o Conselho de Escolas e o CCAP. O argumento de que os professores têm de aproveitar a fragilidade do Governo, em consequência do agudizar da crise económica e do aproximar das eleições, colhe. Eu sou sensível a esse argumento. Mas, por favor, não desmobilizem os professores. Mantenham as concentrações das segundas-feiras e publicitem-nas nas Páginas Web dos sindicatos. Não abandonem os professores!

1 comentário:

Anónimo disse...

Aceitar o acordo:

"Digam apenas que foi uma forma de evitar injustiças imediatas para os contratado"M.Soares(?).
Eu diria que foi apenas uma forma de ceder a uma mensagem chantagista, de desmobilizar e dividir os professores e de, no fim, tudo ficar na mesma, embora com os sindicatos conjunturalmente sentados à mesa nupcial com a cavalheira mais os dois acólitos.
Pelo menos, que exigissem a "simplificada" para todos no próximo ano e no fim concertassem o desajustado.
Como poderei ir a manifs convocadas pela Fenprof se acabo de ler que participar nelas significa apoiar este desgraçado acordo? Assim se divide...