O CDS-PP confrontou hoje o Governo com exemplos do que considera ser o “facilitismo” nos exames nacionais, levando o ministro dos Assuntos Parlamentares a reafirmar a independência do gabinete que concebe as provas.
Na abertura do debate desta manhã no Parlamento, Paulo Portas disse que os exames da primeira chamada continham “perguntas demasiado fáceis e até retóricas”, perguntas sobre matérias de “anos e até de ciclos anteriores”, perguntas dirigidas a alunos de 15 anos “que podiam ser respondidas por alunos de dez”.
O líder dos populares não acredita que “tudo tenha sido um acaso” e citou uma “orientação” que disse ter sido dada pela pela directora-regional da Educação do Norte: “Os alunos têm direito a ter sucesso. Talvez fosse útil excluir de correctores aqueles professores que têm repetidamente classificações muito distantes da média. O que honra o trabalho do professor é o sucesso dos alunos”.
Também o deputado social-democrata Pedro Duarte considerou que o “Governo nega as evidências” quando rejeita “de forma arrogante”os alertas das sociedades científicas e das associações de pais sobre a “facilidade dos exames nacionais”. O Governo “quer apresentar resultados para o sucesso escolar, fazendo batota”, acusou.
Na sua intervenção, o ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva, reafirmou que o actual sistema de exames nacionais “garante a independência técnica” do Gave (Gabinete de Avaliação Educacional), organismo do Ministério da Educação responsável pela elaboração dos exames.
“É impressionante a atitude do CDS que sistematicamente põe em causa as instituições técnicas do Estado”, lamentou o ministro, para quem os populares “cometem um erro” ao “querer transformá-las em estruturas políticas”.
Para a deputada do BE Ana Drago, a dúvida sobre se os exames nacionais foram ou não propositadamente facilitados existe porque “o país percebeu que há uma lógica política no Ministério da Educação”.
Manifestando-se contra aquele tipo de exames, o deputado comunista Miguel Tiago considerou que o facto de existirem abre a “possibilidade de instrumentalização” “ao sabor das necessidades do momento” em períodos pré-eleitorais.
Para a deputada de "Os Verdes" Heloísa Apolónia, “existe hoje a desconfiança no país e o Governo ainda não provou que o sistema não está a ser moldado de acordo com objectivos imediatos” eleitorais.
Do lado do PS, a deputada socialista Ana Barros rejeitou que o Governo tenha influenciado o Gave no sentido de facilitar os exames e devolveu a pergunta ao CDS-PP: “O deputado Diogo Feio, que foi secretário de Estado da Educação, alguma vez exerceu influência sobre o Gave para influenciar os resultados?”.
Na abertura do debate desta manhã no Parlamento, Paulo Portas disse que os exames da primeira chamada continham “perguntas demasiado fáceis e até retóricas”, perguntas sobre matérias de “anos e até de ciclos anteriores”, perguntas dirigidas a alunos de 15 anos “que podiam ser respondidas por alunos de dez”.
O líder dos populares não acredita que “tudo tenha sido um acaso” e citou uma “orientação” que disse ter sido dada pela pela directora-regional da Educação do Norte: “Os alunos têm direito a ter sucesso. Talvez fosse útil excluir de correctores aqueles professores que têm repetidamente classificações muito distantes da média. O que honra o trabalho do professor é o sucesso dos alunos”.
Também o deputado social-democrata Pedro Duarte considerou que o “Governo nega as evidências” quando rejeita “de forma arrogante”os alertas das sociedades científicas e das associações de pais sobre a “facilidade dos exames nacionais”. O Governo “quer apresentar resultados para o sucesso escolar, fazendo batota”, acusou.
Na sua intervenção, o ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva, reafirmou que o actual sistema de exames nacionais “garante a independência técnica” do Gave (Gabinete de Avaliação Educacional), organismo do Ministério da Educação responsável pela elaboração dos exames.
“É impressionante a atitude do CDS que sistematicamente põe em causa as instituições técnicas do Estado”, lamentou o ministro, para quem os populares “cometem um erro” ao “querer transformá-las em estruturas políticas”.
Para a deputada do BE Ana Drago, a dúvida sobre se os exames nacionais foram ou não propositadamente facilitados existe porque “o país percebeu que há uma lógica política no Ministério da Educação”.
Manifestando-se contra aquele tipo de exames, o deputado comunista Miguel Tiago considerou que o facto de existirem abre a “possibilidade de instrumentalização” “ao sabor das necessidades do momento” em períodos pré-eleitorais.
Para a deputada de "Os Verdes" Heloísa Apolónia, “existe hoje a desconfiança no país e o Governo ainda não provou que o sistema não está a ser moldado de acordo com objectivos imediatos” eleitorais.
Do lado do PS, a deputada socialista Ana Barros rejeitou que o Governo tenha influenciado o Gave no sentido de facilitar os exames e devolveu a pergunta ao CDS-PP: “O deputado Diogo Feio, que foi secretário de Estado da Educação, alguma vez exerceu influência sobre o Gave para influenciar os resultados?”.
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