O Bloco de Esquerda promoveu neste primeiro semestre, um inquérito que contou com a colaboração de mais de 3 mil docentes.
Os resultados podem ser consultados aqui.
Os dados apurados permitem ter uma imagem bastante elucidativa do que são hoje as dificuldades actuais no exercício da docência:
- 5 em cada 10 professores tem a seu cargo mais 100 alunos;
- cerca de um quarto dos professores que responderam ao inquérito lecciona a três ou mais anos de escolaridade;
- as respostas indicam que os professores gastam em média 46 horas semanais na sua actividade profissional – muito mais, portanto, do que as 35 horas “oficiais”.
Porque acreditamos que estes dados mostram dimensões centrais da vida quotidiana da escola pública que tendem a nunca ser abordadas no debate político, estamos a tentar divulgá-los, tanto quanto possível. Saber como trabalham hoje os professores da escola pública – conhecer as dificuldades e os estrangulamentos da organização do trabalho docente – pode e deve servir de base à discussão das diferentes soluções e propostas políticas.
Enviado por e-mail pelo Bloco de Esquerda.
1 comentário:
Na minha escola não existe nenhum documento afixado a informar os professores que já é possível requerer o pagamento das aulas de substituição. Existem no entanto montes de documentos afixados sobre a avaliação de professores.
Esta informação só se obtém através de alguns colegas mais informados, nem o Conselho Executivo sabe quais são as datas em que se pode requerer nem quer saber, como disse uma colega do executivo, ela representa a Administração Central.
Fiquei a saber que apesar da maioria dos professores da escola terem votado na lista que actualmente representa os professores da escola, estes membros deixaram de se sentirem professores para passarem a ser representantes da Administração Central. Isto é, somos aliciados a votar numa lista que nos deve representar e de repente esta lista diz que representa a Administração Central.
É difícil de perceber.
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