Representantes dos estudantes do ensino secundário da região de Setúbal entregam hoje no Governo Civil um abaixo-assinado com mais de 3000 assinaturas a exigir a revogação do estatuto do aluno e maior participação dos alunos na gestão das escolas.
"O novo estatuto não passa de um código penal que vê o aluno como um criminoso, não resolve o problema das escolas e ignora completamente as associações de estudantes", disse André Martelo, da Delegação Nacional de Associações de Estudantes do Ensino Secundário e Básico.
Segundo André Martelo, o abaixo-assinado, que será entregue hoje à tarde, pelas 15h00, no Governo Civil de Setúbal, surgiu na sequência do Encontro Nacional de Associações de Estudantes do Ensino Secundário e Básico realizado no passado mês de Fevereiro, em Sintra.
A introdução da disciplina de Educação Sexual nas escolas, já no próximo ano lectivo, é outra reivindicação dos estudantes, que advertem para a existência de situações dramáticas que afectam muitos jovens. "Portugal é um dos países com maior número de jovens grávidas e com doenças infecto-contagiosas", disse André Martelo, salientando a importância da nova disciplina para que os jovens vivam a sexualidade de uma forma mais responsável.
O abaixo-assinado contesta também a figura do director, prevista no novo regime jurídico das escolas secundárias, que, segundo os alunos, "irá aumentar o poder unipessoal e não o poder colectivo de direcção de uma escola".
O documento defende ainda o fim das privatizações das escolas e dos exames nacionais, um maior investimento nas escolas degradadas e a dignificação do ensino profissionalizante e consequente igualdade de oportunidades com o ensino geral, nomeadamente no acesso ao ensino superior.
"O novo estatuto não passa de um código penal que vê o aluno como um criminoso, não resolve o problema das escolas e ignora completamente as associações de estudantes", disse André Martelo, da Delegação Nacional de Associações de Estudantes do Ensino Secundário e Básico.
Segundo André Martelo, o abaixo-assinado, que será entregue hoje à tarde, pelas 15h00, no Governo Civil de Setúbal, surgiu na sequência do Encontro Nacional de Associações de Estudantes do Ensino Secundário e Básico realizado no passado mês de Fevereiro, em Sintra.
A introdução da disciplina de Educação Sexual nas escolas, já no próximo ano lectivo, é outra reivindicação dos estudantes, que advertem para a existência de situações dramáticas que afectam muitos jovens. "Portugal é um dos países com maior número de jovens grávidas e com doenças infecto-contagiosas", disse André Martelo, salientando a importância da nova disciplina para que os jovens vivam a sexualidade de uma forma mais responsável.
O abaixo-assinado contesta também a figura do director, prevista no novo regime jurídico das escolas secundárias, que, segundo os alunos, "irá aumentar o poder unipessoal e não o poder colectivo de direcção de uma escola".
O documento defende ainda o fim das privatizações das escolas e dos exames nacionais, um maior investimento nas escolas degradadas e a dignificação do ensino profissionalizante e consequente igualdade de oportunidades com o ensino geral, nomeadamente no acesso ao ensino superior.
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