Petição Manifesto Escola Pública pela Igualdade e Democracia
Petição contra a prova de ingresso que o M.E. quer IMPOR aos professores!
Petição Contra Extinção do Ensino Musical Especializado no 1º ciclo
Petição Defesa do Ensino Artístico em Portugal
bem feito!
Há 8 anos
7 comentários:
Começar, ou reanimar, antigos projectos de constituição de uma Ordem dos Professores, neste momento, seria um tremendo erro político.
Isso deve fazer-se, não como reactividade a uma situação crítica como esta que se nos depara, da avaliação do desempenho nos moldes em que está a ser imposta (não proposta, pois não houve suficiente discussão da mesma), mas calmamente, sem sobressaltos, a partir de princípios deontológicos claros e consensuais para a classe, e pondo à mesma mesa sindicatos e associações representativas dos professores.
Já existem inúmeras clivagens entre 1. professores do ensino público e privado; 2. do básico/secundário e do superior; 3. Sindicalizados e não sindicalizados; etc. etc., e isso seria criar mais uma. Há muita gente que concorda com a existência de uma Ordem (também eu me incluo nesse número) mas que veria essa movimentação como algo ia enfraquecer as nossas pretensões.
É óbvio que se trata de uma luta política contra um Ministério tem feito asneiras sobre asneiras, contando-se pelos dedos as medidas acertadas.
É óbvio que esta correria às grelhas e às estratégias controleiras e centralizadoras tem por finalidade, a curto prazo, economizar gastos, poupando em salários, porque afunila o acesso dos docentes aos escalões mais elevados e melhor remunerados. Mas a médio prazo, tem por finalidade subsituir uma dinâmica participativa e democrática dos professores, enquanto pares numa mesma comunidade educativa, por uma lógica de exercício do poder hierarquicamente imposto, num esquema sinistro que tem como contexto próximo a perda de autonomia das escolas, desvitalizando os seus órgãos principais, esvaziando as suas competências e retirando aos professores a possibilidade de serem também decisores das políticas educativas ao seu nível e no seu local de trabalho.
A substituição do D.-L.115 pela legislação recente conduz à destruição dos principais mecanismos pelos quais a voz dos professores podia ser ouvida. E isto sem prejuízo da participação de pais, autarcas ou de outros agentes externos, ao contrário do que, falaciosamente, este Governo tem propalado, apresentando-se como que a liderar a luta contra o «corporativismo» da classe docente.
Vejo claramente a importância de uma «Ordem» neste campo porque permitiria apartar o âmbito da docência propriamente dita, do outro âmbito que é o do vínculo à administração pública, com toda a carga de limitações que isso acarreta. Veja-se o caso dos médicos, mesmo dos que trabalham no Serviço Nacional de Saúde: são funcionários públicos, sim senhor! Mas existem princípios de salvaguarda da vida, da saúde, do bem-estar dos seus doentes, da ética médica, ...que estão acima de tudo o mais. Aí a Ordem dos Médicos pode ter uma palavra a dizer! E também existem Sindicatos e outros movimentos e associações com objectivos diferentes.
No caso dos professores do Estado, acho escandalosa a maneira como a administração pública, com as suas metodologias de avaliação, nos tentam reduzir a meros prestadores de serviços aos nossos clientes!!! Há meses atrás participei em reuniões sobre avaliação da escola, onde se discutiram parâmetros e instrumentos para diagnosticar áreas problemáticas e áreas fortes, e fiquei com uma sensação de náusea que ainda hoje me amargura. A avaliação do desempenho docente inscreve-se numa lógica semelhante e em nada contribui para melhorar as qualificações dos professores porque mistura o âmbito puramente administrativo (C. Executivo), com o científico-didáctico (Coordenador de Departamento), gerando obviamente um clima artificial de relacionamentos humanos e profissionais, onde se vai substituir a amizade e a cooperação existentes, pelos juízos de valor acerca do trabalho alheio à luz de critérios duvidosos na sua natureza e aplicação.
Resta-nos esperar pelo bom-senso dos avaliadores se esta loucura for avante, mas antes disso, lutar para que haja um recúo e se substituam as regras do jogo por algo mais sensato e correcto.
Um grande abraço para si da colega
xxxxxxx
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Assunto: Ordem de Professores !
Dirigi este E-mail a uma colega que poderia dar algum fôlego a esta proposta.
Não estamos em posição de dividir ainda mais a classe Docente.
Temos que estar juntos neste Processo e acabar com este processo de Avalaiação dos professores.
Vargas
Este é o Blog de que lhe falei:
http://movimentoprofessoresrevoltados.blogspot.com/
Confesso que gosto do Blog e digo mais: penso que te grandes potencialidades. Penso que a partir do Blog poderiamos criar o que nos faz falta, muita falta. Sabem o quê? uma ORDEM DE PROFESSORES.
Começavam por mudar o nome para uma designação mais digna, capaz de ter impacto junto da opinião pública. PU (Professores Unidos)ou OPD (Ordem dos Profissionais Docentes)...
Não se trataria de mais um Sindicato, mas de uma Associação... ou melhor de uma Ordem mesmo a ser constituída quanto antes.
Porquê uma Ordem? Por várias razões:
- temos uma Pró-Ordem, que ainda não passou disso: Pró. Onde é ela anda? Neste momento crucial da nosa vida profissional não se vê, não se ouve, NADA!
- é um momento crucial em que os Professores precisam de apoio. A classe está mais dividida do que nunca. Uma iniciativa deste tipo teria a maior das adesões, porque os professores precisam de acreditar e de ver "futuro".
- neste momento precisamos de alguém que na opinião pública explique cientificamente os erros que se estão a cometer.
- precisamos urgentemente de um Organismo independente dos Partidos políticos, que ajude a definir quais as tarefas próprias da Profissão Docente e que defenda o professor do exterior, nomeadamente do poder polítivo.
- para além disso, essa iniciativa causaria impacto, por ser algo de novo a surgir na Comunicação Social e com a apoio de muitos descontentes.
Eu tenho conhecimentos para técnicos, graças a um Mestrado que fiz sobre estas assuntos. Falta-me a liderança (confesso)e conhecimentos juridicos para pôr em marcha este processo.
Precisariamos de um Jurista, de um Professor Líder e o resto decorria com a naturalidade própria deste momento. Sabem porquê?
Porque estamos a precisar de uma VOZ, alguém que consiga chegar aos Media para derrubar este atropelo violento aos Direitos laborais e à escola pública.
E quanto antes, antes que seja tarde! Esta Avaliação está ai á porta e se não agirmos concertadamente, perdemos tudo o que construímos ao longo destes tempos.
Por uma Escola Pública e Democrática.
Vargas P.T.
Proposta limite... mas inevitável
GREVE DOS DOCENTES, POR TEMPO INDETERMINADO
1- Contra a destruição do sistema público de ensino português.
2- Pela dignificação da Escola e da função docente.
3- Pelo respeito para com o futuro dos Portugueses.
4- Por um sistema de ensino de qualidade, contra o esvaziamento da função da Escola.
5- Por uma Escola que prepare os jovens para um futuro de trabalho, de produtividade, de iniciativa e de responsabilidade.
6- Pela pacificação das Escolas, indispensável à existência de clima de trabalho.
7- Pelo fim da campanha de vexação dos docentes perante a opinião pública.
8- Pela negociação, contra a imposição.
REIVINDICAÇÕES
1- Revogação do actual Estatuto da Carreira Docente (Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro) e das respectivas regulamentações.
2- Demissão da ministra da Educação e dos respectivos secretários de Estado, que já provaram a total falta de condições para continuarem a ocupar estes cargos.
3- Adopção de medidas tendentes a dignificar a Escola e as funções docentes, combatendo o facilitismo, comprometedor do futuro do país, bem como a indisciplina e a violência escolares.
4- Revisão da nova lei da gestão escolar, por uma gestão democrática, sem dependência de elementos externos à comunidade educativa ou de factores partidários.
Passem ao máximo possível de professores...
A bem ou a mal, temos de conseguir acabar com estas patifarias!
BASTA!!!
O cúmulo do ridículo a que ela chegou
Salientando que não há sistemas de avaliação perfeitos, a ministra frisou que são as escolas a decidir o rumo e a credibilidade que querem dar ao processo
“A avaliação será aquilo que os professores e as escolas quiserem que sejam. Ela é um mero instrumento indicativo para as escolas. Se o utilizarem bem, se o colocarem ao serviço da distinção e do reconhecimento do mérito poderá servir para isso. Se tiver reacções críticas, se as pessoas não quiserem ser avaliadas e não quiserem que os outros sejam avaliados não há nada a fazer: esta avaliação será igual à que anteriormente tínhamos.”
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1319308
É preciso criar uma petição a pedir a demissão da ministra da Deseducação, porque isto já é demais!!!
mais uma petição adicionem por favor!
Contra a a avaliação de desempenho, atropelada, de um governo que não conseguiu fazer o que devia com tempo mas manda fazer em pouco tempo...
http://www.petitiononline.com/17257/petition.html
Tudo isto que está a acontecer são os sinais do grande Mal-Estar que foi criado pela famigerada equipa sinistra do M.E. que desconhece a realidade das escolas e que é uma autêntica máquina de vomitar despachos e contra-despachos, portarias, portaria rectificativa, atolando os professores num mar de papeis inúteis e burrocráticos! Há limites para o insuportável! Está na altura de parar com os desmandos e abusos do quero-posso-e-mando!
João
Rio Maior
COLEGAS:
O que a Ministra Lurdes disse na entrevista à VISÃO é tão surreal e tão abaixo de cão que eu não sugiro a demissão mas o internamento compulsivo!!!!!!!!!
Será que ninguém percebe que a mulher é louca? Estamos entregues a uma louca e ninguém neste país se dá conta?Entregues a uma louca e a um teimoso compulsivo, pois segundo consta, ela terá pedido a demissão na altura da MEGA MANIFESTAÇÃO e o primeiro não lha deu...Eu é que não aguento mais e qualquer dia ponho-me a fazer uma GREVE da FOME à porta da 5 de Outubro!Ela é louca e vai dar connosco TODOS em DOIDOS, digo-vos eu que já cá ando há 35 anos ( a trabalhar) porque,de idade, tenho 56 e não me apetece aturar mais maluquices!O Almirante Pinheiro de Azevedo disse, um dia a propósito do sequestro de Deputados na Ass. da República: "CHATEIA-ME SER SEQUESTRADO, CHATEIA-ME, PÁ!"
E eu agora digo: " CHATEIA-ME QUE ME INFERNIZEM A VIDA, CHATEIA-ME, PÁ".
Um abraço a todos e até dia 15
Inês
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