Em conferência de imprensa, Maria de Lurdes Rodrigues afirmou que ouviu «todas as escolas e o parecer e a visão dos problemas que temos pela frente por parte dos conselheiros», e apresentou «soluções» para estes mesmos problemas, sem suspender o processo.
«Todos os avaliados, desde que requeiram, terão um avaliador da sua área disciplinar», garantiu a ministra, que prometeu ainda «medidas de orientação para a simplificação das fichas de avaliação».
Foi também anunciada a «dispensa de utilização dos resultados dos alunos na avaliação dos professores», a redução de «três para dois o número de aulas a observar» e a «compensar nos horários dos professores avaliadores o tempo dedicado à avaliação».
As aulas de observação só serão realizadas por solicitação dos docentes, mas se estes não o fizerem, não terão direito à classificação máxima.
Maria de Lurdes Rodrigues reiterou ainda que «a avaliação é um dado adquirido em todas as escolas» e evitou responder se tinha condições para continuar à frente do Ministério da Educação, limitando-se a sorrir.
Pedro Silva Pereira, ministro da Presidência, assumiu a alteração da avaliação dos professores como «uma decisão do Governo», «dirigida ao coração dos problemas detectados», e exortou os sindicatos a corresponderem a esta tomada de posição do Executivo.
Numa primeira reacção às declarações de Maria de Lurdes Rodrigues, o secretário-geral da FNE, João Dias da Silva, declarou à SIC Notícias que as medidas anunciadas são «claramente insuficientes» e que «não respondem» às questões levantadas pelos professores.
«Todos os avaliados, desde que requeiram, terão um avaliador da sua área disciplinar», garantiu a ministra, que prometeu ainda «medidas de orientação para a simplificação das fichas de avaliação».
Foi também anunciada a «dispensa de utilização dos resultados dos alunos na avaliação dos professores», a redução de «três para dois o número de aulas a observar» e a «compensar nos horários dos professores avaliadores o tempo dedicado à avaliação».
As aulas de observação só serão realizadas por solicitação dos docentes, mas se estes não o fizerem, não terão direito à classificação máxima.
Maria de Lurdes Rodrigues reiterou ainda que «a avaliação é um dado adquirido em todas as escolas» e evitou responder se tinha condições para continuar à frente do Ministério da Educação, limitando-se a sorrir.
Pedro Silva Pereira, ministro da Presidência, assumiu a alteração da avaliação dos professores como «uma decisão do Governo», «dirigida ao coração dos problemas detectados», e exortou os sindicatos a corresponderem a esta tomada de posição do Executivo.
Numa primeira reacção às declarações de Maria de Lurdes Rodrigues, o secretário-geral da FNE, João Dias da Silva, declarou à SIC Notícias que as medidas anunciadas são «claramente insuficientes» e que «não respondem» às questões levantadas pelos professores.
1 comentário:
1.As medidas anunciadas destinam-se a "remendar" o Modelo, mas a sua estrutura mantém-se. A carreira continua dividida [e lembro que nos Açores (na Madeira não tenho a certeza mas parece que também) não existe essa divisão, isto é, não há Professores Titulares.
2.O discurso não foi claro, para mim. Pareceu-me, sub-repticiamente que estas são medidas provisórias para dar tempo a que as escolas e os professores se habituem e acabem por aceitar, aos poucos, o regresso de algumas delas, pelo menos.
3.Mais uma vez, tenta "dividir para reinar": dando mais horas de redução aos Professores Avaliadores, espera que estes esmoreçam na luta e se voltem contra os colegas que a queiram continuar.
Por mim, é de manter a exigência da suspensão do Modelo.
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