Em nota hoje divulgada, a FENPROF refere que, tal como as restantes organanizações sindicais de professores que integram a Plataforma Sindical, decidiu suspender tal participação na comissão paritária tambérm por "ser uma decisão coerente com o apelo que foi feito às escolas, no sentido de suspenderem a aplicação da avaliação de desempenho, caso o Ministério da Educação (ME) não o faça".
A FENPROF justifica ainda que suspendeu a participação com o facto de a comissão paritária se "ter transformado numa inutilidade no que diz respeito à resolução dos problemas que surgiram nas escolas".
"A FENPROF apresentou algumas questões nas reuniões já realizadas e, formalmente, dirigiu um ofício ao presidente da comissão (o director-geral de recursos humanos e da educação). Nele foram apresentadas 11 problemas que deveriam ser resolvidos. Todavia, nenhum mereceu resposta positiva, apesar de se ter realizado uma reunião, em 17 de Outubro, em que o documento foi discutido", menciona a Federação.
No documento, diz ainda que é de "estranhar" que a ministra da Educação tenha afirmado que os sindicatos não tenham envidado qualquer documento à comissão, quando, sobre ele, a FENPROF "tentou, em 14 de Outuibro, discutir alguns aspectos com a própria governante, não tendo havido abertura para que tal acontecesse".
A concluir, a FENPROF esclarece que, tal como as restantes organizações sindicais, não suspendeu o relacionamento institucional com o Ministério da Educação sobre avaliação mas "elevou-o para o nível político, disponibilizando-se para antecipar o início do processo, já previsto, de alteração do modelo", lembrando que a "comissão paritária tem apenas competências técnicas".
http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/bb89e2786a09ba97f5c52b.html
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