"Estamos a protestar contra o regime jurídico das escolas que vai substituir o Conselho Executivo por apenas um director, à moda do fascismo", explica Vítor Paiva, um dos organizadores. Também estão contra os exames nacionais - "um moldador de notas ao interesse do Governo e que todos os anos deixa milhares fora do Ensino Superior" - e o novo estatuto do aluno - "um código penal que tem sanções bastante fortes e que limita ainda mais o número de faltas, mesmo que por doença", complementa Nicole Santos, também da organização. Os alunos desejam ainda a implementação da educação sexual.
Da concentração, na Praça da Liberdade, os jovens marcharam, com escolta da polícia, até perto da Direcção Regional de Educação do Norte. Mas, na rua António Carneiro encontraram uma barreira policial que lhes cortou o acesso. Os estudantes ainda tentaram fintar a polícia dando a volta ao quarteirão mas na parte de baixo da rua também estavam polícias à sua espera. Foi apenas permitida a entrada a cinco estudantes para transmitirem as suas revindicações.
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