A presidente do Conselho Executivo da Carolina Michaelis, Carla Duarte, afirmou hoje que os alunos daquela escola secundária do Porto estão mais responsáveis.
"Eu acho que eles até se sentem mais responsabilizados, no que toca a cumprir o regulamento interno, sobretudo os alunos mais velhos já não prevaricam. Serviu de exemplo", afirmou a responsável em declarações ao Porto Canal.
O caso remonta ao último dia de aulas, antes das férias da Páscoa, quando a docente de Francês do 9ºC foi alegadamente vítima de violência física e verbal por parte de uma aluna, que já foi transferida de escola.
O colega que filmou a cena e a colocou na Internet foi também transferido de escola.
Um outro aluno, da mesma turma, que impediu a ajuda à professora foi suspenso por dois dias.
Os restantes elementos do 9ºC estão a ter aulas de formação cívica, em horas extra ao horário escolar.
Nesse período efectuam trabalhos sobre o regulamento interno da escola que depois serão debatidos e analisados pelos alunos de todas as turmas do Carolina Michaelis.
A professora maltratada, que se encontra de baixa médica, já formalizou uma queixa judicial contra a alegada agressora e duas contra os restantes alunos da turma.
Na entrevista de hoje, Carla Duarte recordou que os telemóveis sempre foram proibidos, nas salas de aula do Carolina Michaelis, e sustentou que "eram sempre apreendidos e entregues aos pais".
"Desde os incidentes no 9ºC a atitude dos pais mudou", reconheceu a responsável.
Carla Duarte sustenta que "os pais estão muito mais preocupados".
"Já temos a proibição dos telemóveis, nas salas de aula, regulamentada há vários anos. Agora, quando os pais são chamados para recolher os que são apreendidos, têm consciência do perigo que é usá-los numa sala de aula", frisou a responsável.
Sobre a protagonista do incidente Carla Duarte revelou que "ela veio para esta escola por opção dos pais".
"Os pais quiseram tirar a Patrícia da escola onde estava. Ela não veio por problemas disciplinares", sustentou.
"Não havia qualquer referência ao comportamento dela, até ao 8º ano era uma aluna brilhante", salientou a responsável, admitindo, no entanto, que nesta fase a aluna "estava mais revoltada".
Carla Duarte admitiu, todavia, que "nada levava a crer que ela pudesse ter uma atitude daquelas".
"A Patrícia já tinha sido apanhada mais do que uma vez com o telemóvel, sem reagir de forma tão incorrecta", afirmou.
Carla Duarte revelou ainda que a escola "já voltou à normalidade".
Sustentou também que "ao contrário do que se disse, no 9º C não há uma concentração de casos problemáticos".
Lusa
"Eu acho que eles até se sentem mais responsabilizados, no que toca a cumprir o regulamento interno, sobretudo os alunos mais velhos já não prevaricam. Serviu de exemplo", afirmou a responsável em declarações ao Porto Canal.
O caso remonta ao último dia de aulas, antes das férias da Páscoa, quando a docente de Francês do 9ºC foi alegadamente vítima de violência física e verbal por parte de uma aluna, que já foi transferida de escola.
O colega que filmou a cena e a colocou na Internet foi também transferido de escola.
Um outro aluno, da mesma turma, que impediu a ajuda à professora foi suspenso por dois dias.
Os restantes elementos do 9ºC estão a ter aulas de formação cívica, em horas extra ao horário escolar.
Nesse período efectuam trabalhos sobre o regulamento interno da escola que depois serão debatidos e analisados pelos alunos de todas as turmas do Carolina Michaelis.
A professora maltratada, que se encontra de baixa médica, já formalizou uma queixa judicial contra a alegada agressora e duas contra os restantes alunos da turma.
Na entrevista de hoje, Carla Duarte recordou que os telemóveis sempre foram proibidos, nas salas de aula do Carolina Michaelis, e sustentou que "eram sempre apreendidos e entregues aos pais".
"Desde os incidentes no 9ºC a atitude dos pais mudou", reconheceu a responsável.
Carla Duarte sustenta que "os pais estão muito mais preocupados".
"Já temos a proibição dos telemóveis, nas salas de aula, regulamentada há vários anos. Agora, quando os pais são chamados para recolher os que são apreendidos, têm consciência do perigo que é usá-los numa sala de aula", frisou a responsável.
Sobre a protagonista do incidente Carla Duarte revelou que "ela veio para esta escola por opção dos pais".
"Os pais quiseram tirar a Patrícia da escola onde estava. Ela não veio por problemas disciplinares", sustentou.
"Não havia qualquer referência ao comportamento dela, até ao 8º ano era uma aluna brilhante", salientou a responsável, admitindo, no entanto, que nesta fase a aluna "estava mais revoltada".
Carla Duarte admitiu, todavia, que "nada levava a crer que ela pudesse ter uma atitude daquelas".
"A Patrícia já tinha sido apanhada mais do que uma vez com o telemóvel, sem reagir de forma tão incorrecta", afirmou.
Carla Duarte revelou ainda que a escola "já voltou à normalidade".
Sustentou também que "ao contrário do que se disse, no 9º C não há uma concentração de casos problemáticos".
Lusa
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