Com cerca de um terço das escolas britânicas encerradas como consequência da primeira greve de professores em duas décadas, o primeiro-ministro britânico e líder do partido Trabalhista, Gordon Brown, enfrentou, ontem, uma nova onda de críticas por parte do seu partido.
A greve, que afectou todo o Reino Unido, levou milhares de professores às ruas da capital, Londres, apelando por um aumento de 4,1%. A acção foi organizada pelo sindicato nacional de professores (NUT) e levou ao encerramento total ou parcial de 8 mil estabelecimentos de ensino. Mas o sindicato garante que esta é apenas a primeira acção de uma campanha a longo prazo.
Gordon Brown condenou como "infeliz e lamentável" uma greve que, disse, "foi votada por uma minoria de professores e que está a afectar milhares de pais e alunos". "Espero que, nos próximos meses, possamos chegar a um acordo sobre os aumentos", acrescentou.
Os comentários surgem no dia em que o partido conservador, liderado por David Cameron, tem uma vantagem de 18 pontos nas sondagens nas vésperas das eleições autárquicas de 1 de Maio. De acordo com a YouGov, que realizou a sondagem para o jornal "Daily Telegraph", o eleitorado terá reagido às alterações aos impostos anunciadas pelo ministro das Finanças, Alastair Darling, e a opinião pública poderá indicar uma mudança política para a cidade de Londres que parece agora favorecer o candidato conservador, Boris Johnson, para "mayor" da cidade.
Rita Jordão, Correspondente em Londres
A greve, que afectou todo o Reino Unido, levou milhares de professores às ruas da capital, Londres, apelando por um aumento de 4,1%. A acção foi organizada pelo sindicato nacional de professores (NUT) e levou ao encerramento total ou parcial de 8 mil estabelecimentos de ensino. Mas o sindicato garante que esta é apenas a primeira acção de uma campanha a longo prazo.
Gordon Brown condenou como "infeliz e lamentável" uma greve que, disse, "foi votada por uma minoria de professores e que está a afectar milhares de pais e alunos". "Espero que, nos próximos meses, possamos chegar a um acordo sobre os aumentos", acrescentou.
Os comentários surgem no dia em que o partido conservador, liderado por David Cameron, tem uma vantagem de 18 pontos nas sondagens nas vésperas das eleições autárquicas de 1 de Maio. De acordo com a YouGov, que realizou a sondagem para o jornal "Daily Telegraph", o eleitorado terá reagido às alterações aos impostos anunciadas pelo ministro das Finanças, Alastair Darling, e a opinião pública poderá indicar uma mudança política para a cidade de Londres que parece agora favorecer o candidato conservador, Boris Johnson, para "mayor" da cidade.
Rita Jordão, Correspondente em Londres
1 comentário:
Já está baptizada a próxima marcha de professores: MARCHA DA FIRMEZA.
Que os vários grupos independentes de professores e sindicatos se unem e decidam local e data da sua realização, bem como de todas as acções necessárias para que a mesma tome o mesmo impacto que a MARCHA DA INDIGNAÇÃO do passado dia 8 de Março suscitou no país. TODOS SEREMOS POUCOS!
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