segunda-feira, 21 de abril de 2008

Que dizem a isto?

Caros Colegas


Agradeço que respondam a todos os e-mails desta natureza para que a verdade e não a manipulação seja uma realidade.


Os professores devem estar atentos a todas as manobras que visem criar condições para a divisão da classe.


Em 1º Lugar, o ponto 8 da ordem de trabalhos, foi colocado por iniciativa do ME e não dos Sindicatos. Com este tipo de posições, é caso para dizer: "O ME conseguiu os seu objectivos."

Em segundo lugar, deve ficar claro que foram os sindicatos que no início da reunião solicitaram a retirada da discussão do ponto 8, pois não era objectivo dos Sindicatos discutir esse tema. Deve-se esclarecer, também, que quem tem problemas na passagem a titular são os Deputados, Membros das CM, destacados em Cargos de nomeação Política no ME e em outros Ministérios e não os dirigentes sindicais. Isto sim é a verdade. É só ler o ECD...


O entendimento com o ME não é nenhum acordo. Foi a determinação e apoio dos Professores que conseguiram o ME recuar nas suas intenções:


1- Normalizar o processo de avaliação simplificado em todas as escolas;

2- Criar condições para que o próximo ano seja um ano de experiência na aplicação do Modelo de Avaliação de Desempenho dos Professores, com o acompanhamento dos Sindicatos através da Comissão Paritária e com o facto da avaliação não ter efeitos negativos (É verdade que o ME não assume o ano de experiência, mas na prática o que está no memorando é isso. Politicamente o ME não teve coragem para o escrever);

3- Ao longo do decorrer do próximo ano lectivo, com a falência do modelo de avaliação, devido a todos os problemas que irão resultar na sua aplicação, e com a determinação dos professores, serão criadas as condições para exigir a revisão do ECD e a preparação de um novo modelo de avaliação de desempenho justo e aceite pelos docentes;

4- Os professores que desempenham cargos de Coordenadores de Docentes e de Departamento vão passar a ter horas para desempenharem essas funções;

5- As horas que os professores vão utilizar, em horário pós-laboral, para realizar as acções de formação vão ser deduzidas na componente não lectiva de trabalho em estabelecimento;

6- Não aplicação de nenhum dos procedimentos previstos para a implementação do modelo de gestão aprovado pelo Governo, no decorrer deste e do próximo ano lectivo, criando-se condições para que se faça uma discussão nas escolas e para se iniciar um processo negocial com vista ao anular do modelo aprovado pelo Governo e definição de um modelo de gestão e administração das escolas, negociado com os professores e os seus legítimos representantes;

7- Reorganização da estrutura da carreira docente, com a introdução de mais um índice salarial no topo da carreira (que resulta naturalmente da nova legislação sobre a estrutura das carreiras na Administração Pública e não de nenhuma benesse do ME) sem aumento de duração da carreira, o que implica uma reorganização da mesma e assim minimizar os efeitos negativos na transição na antiga para a actual carreira.

Esta sim é a verdade. Outras conclusões, apesar de respeitáveis, só se podem entender se devidamente fundamentadas e sem outros objectivos que não sejam o de esclarecer os professores.

Já agora, convém lembrar quem está a ficar sem poder (pois nesta situação também existem lutas pelo poder): os Membros do Conselho de Escolas que constituem o órgão que ao longo destes últimos anos foi assumido pelo ME como seu interlocutor e os "pseudo" movimentos de professores independentes que surgiram ao longo de todo o país.

Para mais informações e esclarecimentos consultem os Sites dos Sindicatos e procurem o esclarecimento dos seus dirigentes.

Mais uma vez, para que a verdade seja fundamentada e divulgada, agradeço que respondam aos autores do envio do presente e-mail.

Eu, já fiz a minha parte, coloquei estas considerações no Blog do colega Ilídio.

A nossa união será determinante para fazermos da escola Pública um local de verdadeira realização profissional dos docentes Portugueses, indo ao encontro dos objectivos da escola, porque a escola somos todos nós…

Saudações a todos.


Joaquim Messias(Dirigente Sindical)

1 comentário:

Anónimo disse...

Não me sinto um chimpanzé para aceitar estes amendoins...