"A reunião dos secretários de estado com os presidentes dos conselhos executivos de Coimbra decorreu hoje e as conclusões permitem-nos afirmar que nada mudou e não houve recuo do ME, que continua a tirar com uma mão aquilo que promete com a outra. Estas reuniões têm como finalidade pressionar os conselhos executivos a imporem aos professores a realização do processo de avaliação, no 3º período, aos professores contratados. Da reunião de Coimbra, é possível destacar o seguinte: se os contratados não forem avaliados não poderão ver os seus contratos renovados; os professores do quadro em condições de progredirem na carreira, não poderão progredir se não forem avaliados; ficou no ar a promessa de que o ME está aberto à possibilidade de conceder um crédito horário aos professores avaliadores ou/e uma ligeira redução de turmas; será publicado, na próxima semana, um despacho com a simplificação do processo de avaliação. Leia aqui o documento final que dá conta das conclusões da reunião de hoje. Tire as suas conclusões. As minhas são claras: não se pode confiar nesta equipa ministerial. Se os professores suspenderem a luta, nunca mais vão poder erguer-se e terão de suportar novas e mais graves ofensas aos seus direitos profissionais. Estão na forja novas investidas: a criação do professor generalista nos 5º e 6º anos (um só professor leccionará Matemática, Português, História e Ciências); alargamento do prolongamento de horário nos 5º e 6º anos; o fim das pausas de Natal e da Páscoa; generalização da formação contínua aos sábados; quadro de mobilidade para os professores inaptos para leccionar e excedentários."
Édia Cristina Pinho
Édia Cristina Pinho
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