- Lembram-se de ser dito por MLR e VL que a «mais nobre missão dos docentes é leccionar» (ou algo muito parecido) a propósito da reduções da componente lectiva e do seu preenchimento com funções que acabam por ser lectivas?
- Lembram-se de como colegas com 14 e 16 horas lectivas passaram a ser obrigados a cumprir 26 e mesmo 28 horas em 2005/06 e mesmo depois?
Curiosamente, esses colegas, pela sua posição na carreira, acabaram por transitar em muitos casos para titulares e para Coordenadores de Departamento, agora com a função de avaliadores.
O que passou a implicar uma sobrecarga de trabalho perfeitamente sobre-humana e a exceder largamente a carga horária semanal das 35 horas.
Agora, para os seduzir para a adesão ao novo modelo de avaliação parece que o ME está a prometer uma redução da carga horária antes estabelecida, para comportar as horas destinadas apenas à avaliação dos colegas.
Ou seja, depois de tanta conversa sobre ser necessário que os mais experientes dessem o melhor de si á docência e ao trabalho na sala de aulas com os alunos, afinal descobre-se que tudo bem, pode ser reduzida a carga lectiva, desde que seja para a avaliação dos pares.
Pelo que se depreende que o chavão de outrora - caso não o tivessemos logo percebido - era apenas para iludir a opinião pública e publicada.
http://educar.wordpress.com/2008/04/02/afinal-a-mais-nobre-missao-dos-docentes-e-avaliar-os-colegas/
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