Os professores do agrupamento de escolas de Montemor-o-Velho aprovaram uma moção que suspende todas as actividades relacionadas com a avaliação de desempenho.
Numa reunião geral de professores, realizada esta manhã, foi acordado a suspensão da avaliação por não estarem reunidas as condições mínimas para prosseguir com o processo.
"Estavam presentes 99 professores e 94 aprovaram a moção, declarando a suspensão de todas as actividades relacionadas com a avaliação de desempenho, incluindo a dos professores contratados", afirmou à Lusa Francisco Queirós, docente daquele agrupamento.
Na semana passada os professores da escola secundária da Gafanha da Nazaré consideraram igualmente que, tendo em conta "a importância da autonomia da escola, afirmada pelo Ministério da Educação, decide-se suspender os procedimentos de avaliação dos docentes".
O secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, declarou à Lusa que "na prática, o processo está parado na grande maioria das escolas" acrescentando que há estabelecimentos de ensino que sentem não ter condições para aplicar o processo, mas temem assumir essa decisão perante a tutela.
Mário Nogueira afirma que, por outro lado, há escolas que querem implementar a avaliação, mas têm dúvidas sobre a legalidade do processo, nomeadamente por causa das providências cautelares interpostas para o suspender.
Segundo o dirigente sindical existem pressões, em ambos os casos, por parte conselhos executivos (CE) relativamente ao processo de avaliação dos docentes.
Relativamente às escolas que não pretendem implementar a avaliação os CE "estão a pressionar ilegitimamente os professores contratados para que estes assinem uma declaração a dizer que não querem ser avaliados. Desse modo, os conselhos executivos podem alegar que não é sua a culpa de a avaliação não avançar".
No caso das escolas que pretendem implementar o sistema de avaliação os conselhos executivos estão a pressionar os docentes contratados para que façam um requerimento a solicitar a sua avaliação, para que, em termos legais, esteja mais sustentada a decisão de avançar.
A Fenprof afirma que é "absolutamente lamentável e ilegítima esta pressão sobre os professores contratados", considerando que estes são "reféns" de uma estratégia do Ministério da Educação que visa "obrigar as escolas a iniciarem, a qualquer preço, o processo de avaliação ainda este ano lectivo".
Numa reunião geral de professores, realizada esta manhã, foi acordado a suspensão da avaliação por não estarem reunidas as condições mínimas para prosseguir com o processo.
"Estavam presentes 99 professores e 94 aprovaram a moção, declarando a suspensão de todas as actividades relacionadas com a avaliação de desempenho, incluindo a dos professores contratados", afirmou à Lusa Francisco Queirós, docente daquele agrupamento.
Na semana passada os professores da escola secundária da Gafanha da Nazaré consideraram igualmente que, tendo em conta "a importância da autonomia da escola, afirmada pelo Ministério da Educação, decide-se suspender os procedimentos de avaliação dos docentes".
O secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, declarou à Lusa que "na prática, o processo está parado na grande maioria das escolas" acrescentando que há estabelecimentos de ensino que sentem não ter condições para aplicar o processo, mas temem assumir essa decisão perante a tutela.
Mário Nogueira afirma que, por outro lado, há escolas que querem implementar a avaliação, mas têm dúvidas sobre a legalidade do processo, nomeadamente por causa das providências cautelares interpostas para o suspender.
Segundo o dirigente sindical existem pressões, em ambos os casos, por parte conselhos executivos (CE) relativamente ao processo de avaliação dos docentes.
Relativamente às escolas que não pretendem implementar a avaliação os CE "estão a pressionar ilegitimamente os professores contratados para que estes assinem uma declaração a dizer que não querem ser avaliados. Desse modo, os conselhos executivos podem alegar que não é sua a culpa de a avaliação não avançar".
No caso das escolas que pretendem implementar o sistema de avaliação os conselhos executivos estão a pressionar os docentes contratados para que façam um requerimento a solicitar a sua avaliação, para que, em termos legais, esteja mais sustentada a decisão de avançar.
A Fenprof afirma que é "absolutamente lamentável e ilegítima esta pressão sobre os professores contratados", considerando que estes são "reféns" de uma estratégia do Ministério da Educação que visa "obrigar as escolas a iniciarem, a qualquer preço, o processo de avaliação ainda este ano lectivo".
Sem comentários:
Enviar um comentário