Docentes desmobilizaram ao final da tarde
15.03.2008 - 18h17 Lusa, PÚBLICO
Perto de 200 professores manifestaram-se hoje em silêncio no Jardim do Marquês, no Porto, contra a política educativa do Governo. A poucos metros do local do protesto, a ministra da tutela era recebida com palavras de apoio no comício do PS, que esta tarde faz o balanço de três anos de governação.
A meio da tarde, os docentes em protesto eram pouco mais de 50, mas, até às 17h00, altura em que desmobilizaram, foram contados perto de 200 professores no Jardim do Marquês, local que não abandonaram durante toda a manifestação.
Muitos professores recusaram-se a falar aos jornalistas receando "sofrer represálias". Adriano Pinto, do Marco de Canavezes, trazia ao peito um papel com a frase "professor humilhado", tendo justificado aos jornalistas que "o que Ministério da Educação tem feito é nesse sentido". "Os professores são os bodes expiatórios da incompetência do Governo", justificou.
Adriano Pinto disse também "que todos os momentos são adequados para uma manifestação, desde que saibamos ocupar o nosso lugar e não se responda a provocações".
No exterior do Pavilhão do Académico, o espaço foi de protesto, mas no interior do recinto a ministra da Educação, a principal visada pela manifestação de hoje, foi recebida com aplausos e gritos de encorajamento por parte de centenas de militantes e simpatizantes socialistas.
Os professores foram convocados para a manifestação através de SMS. Na mensagem de telemóvel enviada aos docentes podia ler-se: "Sócrates no Porto a 15 de Março, 15h30. Convocam-se todos os professores para estarem presentes à porta do pavilhão do Académico todos de negro e em silêncio!!! Os cartazes dirão o que se tiver a dizer. Início da concentração no Marquês às 14".
A manifestação não contou, no entanto, com o apoio das estruturas sindicais, com o Sindicato dos Professores do Norte (afecto à Fenprof) a declarar, em comunicado, que "nada tem a ver com os promotores" das mensagens por SMS. Na mesma nota, o sindicato acrescenta que "qualquer acto que ponha em causa o direito de reunião e de manifestação de qualquer partido político, movimento ou sindicato é uma atitude antidemocrática que merece a mais profunda condenação".
15.03.2008 - 18h17 Lusa, PÚBLICO
Perto de 200 professores manifestaram-se hoje em silêncio no Jardim do Marquês, no Porto, contra a política educativa do Governo. A poucos metros do local do protesto, a ministra da tutela era recebida com palavras de apoio no comício do PS, que esta tarde faz o balanço de três anos de governação.
A meio da tarde, os docentes em protesto eram pouco mais de 50, mas, até às 17h00, altura em que desmobilizaram, foram contados perto de 200 professores no Jardim do Marquês, local que não abandonaram durante toda a manifestação.
Muitos professores recusaram-se a falar aos jornalistas receando "sofrer represálias". Adriano Pinto, do Marco de Canavezes, trazia ao peito um papel com a frase "professor humilhado", tendo justificado aos jornalistas que "o que Ministério da Educação tem feito é nesse sentido". "Os professores são os bodes expiatórios da incompetência do Governo", justificou.
Adriano Pinto disse também "que todos os momentos são adequados para uma manifestação, desde que saibamos ocupar o nosso lugar e não se responda a provocações".
No exterior do Pavilhão do Académico, o espaço foi de protesto, mas no interior do recinto a ministra da Educação, a principal visada pela manifestação de hoje, foi recebida com aplausos e gritos de encorajamento por parte de centenas de militantes e simpatizantes socialistas.
Os professores foram convocados para a manifestação através de SMS. Na mensagem de telemóvel enviada aos docentes podia ler-se: "Sócrates no Porto a 15 de Março, 15h30. Convocam-se todos os professores para estarem presentes à porta do pavilhão do Académico todos de negro e em silêncio!!! Os cartazes dirão o que se tiver a dizer. Início da concentração no Marquês às 14".
A manifestação não contou, no entanto, com o apoio das estruturas sindicais, com o Sindicato dos Professores do Norte (afecto à Fenprof) a declarar, em comunicado, que "nada tem a ver com os promotores" das mensagens por SMS. Na mesma nota, o sindicato acrescenta que "qualquer acto que ponha em causa o direito de reunião e de manifestação de qualquer partido político, movimento ou sindicato é uma atitude antidemocrática que merece a mais profunda condenação".
1 comentário:
Mas desta vez não levaram as velas e os lencinhos brancos que faziam lembrar as cerimónias de Fátima.Até acho que foi por isso que o Cardeal ficou baralhado.
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