quarta-feira, 9 de abril de 2008

ESTE, MUITO PROVAVELMENTE É O CAMINHO QUE TEMOS QUE SEGUIR: A DESOBEDIÊNCIA CIVIL!!!!!!!!!!!!

PERCAM O MEDO!!!!! TODOS JUNTOS SOMOS 140.000!!!! QUE VAI O ME FAZER????? PROCESSAR TODOS OS PROFS.??? NÃO TENHAM ILUSÕES….SE PERDERMOS ESTA BATALHA, PERDEMOS A GUERRA E NOS PRÓXIMOS ANOS NUNCA MAIS TEREMOS VOZ!!!!!!!!!!!

DESILUDAM-SE OS QUE PENSARAM QUE “só” 100.000 PROFS. NA RUA, CHEGAVA PARA DERROTAR ESTA POLÍTICA NEO-LIBERAL!!!!!

APENAS A NOSSA UNIÃO, A NOSSA FORÇA, PODE DEMOVER O ME E A MINISTRA!!!!

É AGORA OU NUNCA!!!!!

CORAGEM!!!!!! PERCAM O MEDO….. SE QUEREM SER FELIZES!!!!!!

LEIAM, E FAÇAM O MESMO NA VOSSA ESCOLA!!!!

Um encontro que servia para calendarizar as actividades de avaliação de professores acabou num invulgar acto de desobediência a uma ordem do Ministério da Educação. Ontem de manhã, na sede do agrupamento de escolas de Montemor-o-Velho, 94 docentes, de um total de 99, decidiram suspender o processo de avaliação. A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) já elogiou a iniciativa e acredita que o exemplo vai ser seguido por outras escolas.

"Fomos convocados para uma reunião geral, a que se seguiriam reuniões de avaliadores", contou ao DN Francisco Queiroz, um dos professores que assinaram o veto às avaliações. "Os professores decidiram, por esmagadora maioria, não seguir com o processo."

Segundo explicou, os elementos do conselho executivo da sede de agrupamento, a EB 2, 3 Jorge de Montemor - com os quais o DN tentou ontem sem sucesso chegar à fala - "abandonaram a reunião pouco antes da votação, apesar de terem revelado compreender as nossas razões".
Entre os que votaram favoravelmente a suspensão, disse, "estavam cerca de uma dúzia de profes- sores contratados", de cuja avaliação pode depender uma eventual renovação de contrato, "e vários avaliadores".

Francisco Queiroz garantiu ao DN que os signatários não têm de sofrer represálias pelo seu acto de rebeldia: "A nossa decisão tem legitimidade, nomeadamente em decisões tomadas nos tribunais. Além disso, o que vai o Ministério da Educação fazer?", questionou.
"Processar uma escola inteira?"

"Escolas perderão o medo"

Em declarações ao DN, Luís Lobo, da direcção nacional da Federação Nacional dos Professores (Fenprof) não escondeu o seu contentamento com este gesto: "Creio que estes professores tomaram uma decisão reveladora de uma grande sobriedade intelectual", considerou. "É muito positivo, sobretudo por ser uma decisão tomada pelo conjunto dos professores", acrescentou, antecipando: "Julgo que quando for conhecido este exemplo, muitas escolas perderão o medo e avançarão."

Apesar de ter dado às escolas liberdade para calendarizarem a avaliação bienal da maioria dos cerca de 140 mil professores, que só terá de estar concluída no final do próximo ano lectivo, o ministério, após alguns avanços e recuos no discurso, insistiu na obrigatoriedade de serem avaliados ainda este ano cerca de 7000 docentes (contratados e quadros em ano de subida na carreira). Para estes casos, a ministra Maria de Lurdes Rodrigues admitiu soluções "flexíveis" na avaliação, que poderão passar, por exemplo, pela dispensa da observação de aulas.

A Fenprof alega que esta avaliação "flexível" não foi negociada e que por isso só é válido o sistema previsto no Decreto-Regulamentar 2/2008 sobre as avaliações. Assim, considera que os docentes têm legalmente o direito de recusar ser classificados.

Sem comentários: